Há duas portas que se abrem
E duas maçanetas do lado de fora.
Tateio no escuro interior,
A minha bagunça.
Ouço a voz de meu Diabo, ainda pequeno.
Fruto da última erva daninha que consegui,
Arriscando um ato de caridade.
Um velho cristão, vivendo a catar,
Migalhas de traças.
Às vezes, peço ao meu Diabo, Uma Maldade!,
Para que acenda minha ira.
Solto fogo pelas ventas,
A porta se abre por uns segundos e eu posso sonhar
- pois sei, ainda existem cores!
Eu tenho vinte e poucos anos, um Armário, um velho Cristão e um pequeno Diabo.
E todos os dias, eu peço ao meu Diabo que seja mau.
Para que eu possa sentir um único filete de raio de sol
E eu aspiro a luz - por segundos.
Cultivo as daninhas no armário,
Com as fezes do meu velho Cristão.
Espero atento sua morte,
Para o dia de ação de graças.
Irei lavar o armário com água e sabão.
A porta emperrará,
E serei autor de infanticídio,
Matando meu pequeno Diabo.
E duas maçanetas do lado de fora.
Tateio no escuro interior,
A minha bagunça.
Ouço a voz de meu Diabo, ainda pequeno.
Fruto da última erva daninha que consegui,
Arriscando um ato de caridade.
Um velho cristão, vivendo a catar,
Migalhas de traças.
Às vezes, peço ao meu Diabo, Uma Maldade!,
Para que acenda minha ira.
Solto fogo pelas ventas,
A porta se abre por uns segundos e eu posso sonhar
- pois sei, ainda existem cores!
Eu tenho vinte e poucos anos, um Armário, um velho Cristão e um pequeno Diabo.
E todos os dias, eu peço ao meu Diabo que seja mau.
Para que eu possa sentir um único filete de raio de sol
E eu aspiro a luz - por segundos.
Cultivo as daninhas no armário,
Com as fezes do meu velho Cristão.
Espero atento sua morte,
Para o dia de ação de graças.
Irei lavar o armário com água e sabão.
A porta emperrará,
E serei autor de infanticídio,
Matando meu pequeno Diabo.
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